23 março 2009

Leituras das Ciências, Artes e Sociedade: Diana Andringa na Biblioteca Pública

Diana Andringa, conhecida como jornalista de excelência e pela sua intervenção cívica, vai estar na Biblioteca Pública de Évora já na próxima Quinta-feira, dia 26, pelas 21.30 horas para falar aos eborenses de 10 livros sobre os media na sociedade contemporânea.

É inegável a importância do papel que os meios de comunicação social desempenham na nossa sociedade. Sendo parte do garante do sistema democrático, além da função primordial de informar, são também eles formadores de opiniões, podendo modelar os mais variados aspectos sociais, políticos ou económicos, com todas as vantagens e problemas inerentes. A reputada jornalista vai então abordar os meios de comunicação social e o jornalismo na nossa sociedade percorrendo dez livros tidos como essenciais para se compreender o fenómeno. Durante a sessão vai haver ainda espaço para a discussão e para conversa com a jornalista.

As Leituras das Ciências, Artes e Sociedade integram-se num programa de divulgação científica da Biblioteca Pública de Évora que procura aproximar o cidadão das áreas científicas por via dos livros julgados essenciais por especialistas das diversas áreas. Esta actividade contou já com figuras de relevo da nossa sociedade, tais como Nuno Crato, Carlos Fiolhais, Paquete de Oliveira ou Daniel Sampaio.

A sessão é de entrada livre, embora esteja sujeita a marcação. Para reservar o lugar basta proceder à inscrição on-line através do sítio da BPE em http://www.evora.net/BPE/ ou através do número de telefone 266 769 330.

Nota biográfica
Diana Andringa, jornalista, nascida no Dundo, Lunda Norte, Angola, em 21 de Agosto de 1947. Primária entre a escola (branca) do Dundo e a escola de Rio de Mouro. Liceu entre Ramalhão e Oeiras. Frequentou Medicina, mas trocou-a pelo Jornalismo. Presa pela PIDE de Janeiro de 70 a Setembro de 71. Em 1976, publicou em O Século uma série de artigos sobre a extinção da PIDE/DGS. Na RTP, de 1978 a 2001, fez Internacional, reportagem, entrevista e documentários, entre os quais a série Geração de 60, e os guiões de Aristides de Sousa Mendes, o cônsul injustiçado, Humberto Delgado – obviamente assassinaram-no e Bento de Jesus Caraça, Matemático e Cidadão. Foi Directora Adjunta do Diário de Lisboa por uns meses e presidente do Sindicato de Jornalistas de 96 a 98. Entre 97 e 2003, deu aulas na ESE – Setúbal e na ESCS. Foi também, longamente, cronista (no DN, no Público, na Antena 1). Colaborou na organização do livro Em defesa de Aquilino Ribeiro e publicou Demasiado, Viagem ao Mundo dos Refugiados. Em 2007 co-realizou, com Flora Gomes, As duas faces da guerra, sobre a luta de libertação/guerra colonial na Guiné.

Fonte: http://caminhosdamemoria.wordpress.com/

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